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Deus não apoia a guerra, diz papa em aparente crítica ao patriarca russo

Deus não apoia a guerra, diz papa em aparente crítica ao patriarca russo

Fala do pontífice sugere crítica implícita ao patriarca ortodoxo russo Cirilo I, que apoia a invasão da Ucrânia e boicotou uma conferência de líderes religiosos.

Philip Pullellada Reuters em Nur-Sultan 14/09/2022 às 08:58

O papa Francisco disse, nesta quarta-feira (14), que Deus não guia as religiões para a guerra, uma crítica implícita ao patriarca ortodoxo russo Cirilo I, que apoia a invasão da Ucrânia e boicotou uma conferência de líderes religiosos. Em seu segundo dia no Cazaquistão, Francisco discursou no Sétimo Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, um encontro que reúne cristãos, judeus, muçulmanos, budistas, hindus e membros de outras religiões. Cirilo I deveria ter comparecido, mas desistiu. A Igreja Ortodoxa Russa enviou uma delegação chefiada por seu número dois, o metropolita Anthony, que mais tarde se encontrou brevemente com o papa. “Deus é a paz. Ele nos guia sempre no caminho da paz, nunca no da guerra”, disse Francisco, falando em uma enorme mesa redonda no Palácio da Independência, uma estrutura maciça e moderna feita de aço e vidro na capital da antiga república soviética. “Vamos nos comprometer, então, ainda mais a insistir na necessidade de resolver os conflitos não pelos meios inconclusivos do poder, com armas e ameaças, mas pelo único meio abençoado pelo céu e digno do homem: encontro, diálogo e negociações pacientes”, disse. O pontífice, que no início deste ano disse que Cirilo I não poderia ser o “menino do altar” do presidente russo Vladimir Putin, disse na conferência: “O sagrado nunca deve ser um suporte para o poder, nem o poder um suporte para o sagrado!”. Cirilo I deu um apoio entusiástico à invasão da Ucrânia pela Rússia, que o patriarca vê como um baluarte contra um Ocidente que ele chama de decadente.

Reunião entre papa e patriarca ainda é possível

A postura do patriarca causou uma ruptura com o Vaticano e desencadeou uma rebelião interna que levou ao rompimento dos laços de algumas Igrejas Ortodoxas locais com a Igreja Ortodoxa Russa.

O metropolita Anthony disse à imprensa que seu encontro com o papa foi “muito cordial”, mas disse que o comentário de Francisco sobre Cirilo I “não foi útil para a unidade dos cristãos” e que surpreendeu a Igreja Ortodoxa Russa.

Anthony disse que o papa lhe disse que queria ter um segundo encontro com Cirilo I. O primeiro foi em Cuba, em 2016.

Francisco também disse que, embora a violência em nome de Deus nunca seja justificada, os “vírus” do ódio e do terrorismo não serão erradicados sem primeiro eliminar a injustiça e a pobreza.

Ele disse que a liberdade religiosa é essencial para a coexistência pacífica em qualquer sociedade e nenhum credo tem o direito de coagir outros a se converterem.

“É hora de perceber que o fundamentalismo contamina e corrompe todos os credos”, disse ele. “Libertemo-nos dessas noções redutivas e destrutivas que ofendem o nome de Deus pela dureza, extremismo e formas de fundamentalismo, e o profanam através do ódio, do fanatismo e do terrorismo, desfigurando também a imagem do homem”.

Mas apenas condenar o extremismo não foi suficiente.

“Enquanto a desigualdade e a injustiça continuarem a proliferar, não haverá fim para vírus ainda piores que a Covid: os vírus do ódio, violência e terrorismo”, disse ele.

Francisco, que escreveu um documento em 2015 sobre a necessidade de proteger o meio ambiente, disse que os líderes religiosos precisam estar na linha de frente para chamar a atenção para os perigos das mudanças climáticas e do clima extremo, particularmente seus efeitos sobre os pobres e vulneráveis ??da sociedade.

Cerca de 70% dos cazaques são muçulmanos e cerca de 26% cristãos ortodoxos. Existem apenas cerca de 125 mil católicos entre os 19 milhões de habitantes do vasto país da Ásia Central.

Francisco rezará uma missa para a pequena comunidade católica na tarde desta quarta-feira.

(Edição de Michael Perry e Alex Richardson)

 

Nunes Marques analisa ação contra suspensão de atividades religiosas

Nunes Marques analisa ação contra suspensão de atividades religiosas
Ministro analisa ação movida pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos.

 

Michael Caceres

em

Kássio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

 

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), está analisando uma ação movida pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) contra proibições de atividades religiosas em alguns municípios do país.

Nunes Marques pediu informações para os prefeitos de cinco municípios e governadores de dois estados sobre decretos que suspenderam a liberdade de culto de forma irrestrita como medida de enfrentamento à covid-19.

Além disso, ele pede as manifestações da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na ação, a Anajure argumenta que os decretos estaduais e municipais impuseram regras genéricas e desproporcionais, gerando proibições de qualquer manifestação, inclusive de atividades que não geram aglomeração de pessoas.


A associação argumenta ainda que, devido aos decreto exagerados, serviços como capelania, atendimento espiritual e ações de serviço social foram afetados pelas medidas, o que teria ferido diretamente um dos direitos fundamentais, que é o de liberdade religiosa.

O decreto do ministro foi proferido na última quarta-feira, 10 de fevereiro, mas divulgando somente agora. Não há prazo para a decisão do ministro, mas caberá a ele avaliar se acata ou não o que foi apontado pela Anajure, avaliando se houve exageros.


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Pastor que propôs atualizar a bíblia é a favor da maconha e descriminalização do aborto

Pastor que propôs atualizar a bíblia é a favor da maconha e descriminalização do aborto

O pastor também se disse favorável a adoção de crianças por casais homoafetivos.

Ed Renê Kivitz

O pastor Ed Renê Kivitz, que na última semana polemizou ao dizer que a bíblia precisa ser atualizada, tendo como base algumas questões de homossexualidade que não são aceitas pelas sagradas escrituras, continua causando.Para ele, algumas práticas são impossíveis de ignorar, como por exemplo, os gays que frequentam as igrejas e acabam não sendo aceitos na comunidade evangélica, porque segundo ele, dois ou três versículos condenam a prática homossexual.Em entrevista ao programa Provoca, do jornalista Marcelo Tas, em março deste ano, Ed Renê defendeu a descriminalização da maconha, a descriminalização do aborto e a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo.O pastor também se disse favorável a adoção de crianças por casais homoafetivos. Por outro lado, disse ter dúvidas sobre a eutanásia.
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