Pastor Dirigente da Igreja Pentecostal Palavra da Fé
Conflito de Gerações
22 de dezembro de 2021 Por Alexandre Dutra Pastor Batista, Diretor dos Amigos de Sião, Mestre em Letras - Estudos Judaicos (USP). https://www.gospelprime.com.br/conflito-de-geracoes/
Conflito de Gerações Se pesquisarmos um pouco perceberemos que em todos os tempos da história houve conflitos de gerações.
“E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.” (Juízes 2.10) Existe o conflito de gerações no lar, na família. Os jovens declaram sobre seus pais: “Eles estão atrasados. Não acompanharam a evolução dos novos tempos!”. Enquanto isso, os velhos rebatem: “Eles são rebeldes e não aceitam nossos valores” (Sergio R. Ferreira http://espacodocapelao.org.br). Também existe o conflito de gerações no trabalho, na empresa, na vida profissional: “Tenho 54 anos e já trabalhei em organizações de tecnologia na área de Recursos Humanos. Percebi nos jovens pouca autonomia para lidar com o poder e com um certo despreparo técnico. Alguns ficam rígidos e inseguros no comando.” Por outro lado, os professionais mais jovens reclamam: “As pessoas mais velhas, por sua vez, geralmente são mais conservadoras e sentem mais dificuldade em lidar com as mudanças, com as transformações” (Andrea Guedes http://www.maisde50.com.br).Se pesquisarmos um pouco perceberemos que em todos os tempos da história, entre os homens de uma época, e a geração seguinte, sempre houve divergências que culminaram em incompreensão e intolerância, originando os conflitos entre novos e velhos. O conflito de gerações continuará a existir, e sempre será proporcionalmente maior a quanto mais às pessoas se mantiverem apegadas há um tempo, a um lugar, a um modo de viver, a ideias, a conceitos e a preconceitos (https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/145123).“E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.” (Juízes 2.10)Existe o conflito de gerações no lar, na família. Os jovens declaram sobre seus pais: “Eles estão atrasados. Não acompanharam a evolução dos novos tempos!”. Enquanto isso, os velhos rebatem: “Eles são rebeldes e não aceitam nossos valores” (Sergio R. Ferreira http://espacodocapelao.org.br).Também existe o conflito de gerações no trabalho, na empresa, na vida profissional: “Tenho 54 anos e já trabalhei em organizações de tecnologia na área de Recursos Humanos. Percebi nos jovens pouca autonomia para lidar com o poder e com um certo despreparo técnico. Alguns ficam rígidos e inseguros no comando.” Por outro lado, os professionais mais jovens reclamam: “As pessoas mais velhas, por sua vez, geralmente são mais conservadoras e sentem mais dificuldade em lidar com as mudanças, com as transformações” (Andrea Guedes http://www.maisde50.com.br). Se pesquisarmos um pouco perceberemos que em todos os tempos da história, entre os homens de uma época, e a geração seguinte, sempre houve divergências que culminaram em incompreensão e intolerância, originando os conflitos entre novos e velhos. O conflito de gerações continuará a existir, e sempre será proporcionalmente maior a quanto mais às pessoas se mantiverem apegadas há um tempo, a um lugar, a um modo de viver, a ideias, a conceitos e a preconceitos (https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/145123). As gerações As perguntas que surgem são: mas o que são essas gerações que estão em conflitos? Como podemos identificá-las e defini-las? E por fim, como podemos ajudá-las a resolverem seus conflitos de gerações à luz das Sagradas Escrituras? Biblicamente, há algumas concepções sobre o intervalo de gerações. Pode ser de 100 anos conforme Gênesis 15. Entre 30 e 40 anos conforme Jó capítulo 42. Já Mateus capítulo 1 entende geração com referência a uma pessoa. Ou seja, o intervalo de tempo pode ser respectivo ou concernente à leitura bíblica e seu contexto. Sociologicamente, os estudiosos do comportamento humano chegaram a seguinte definição de gerações: Geração X: São os nascidos entre os anos de 1970 e 1980 são chamados também de filhos dos baby-boomers. A maioria são filhos de pais separados, que viveram num lar onde o responsável trabalhava fora e tiveram contato direto com as novas tecnologias incluindo o surgimento do computador pessoal. Os baby-boomers são os nascidos logo após a 2ª Guerra Mundial, momento em que o índice de natalidade cresceu incrivelmente – por isso o termo “baby boomer”. Eline Kullock, presidente do Grupo Foco e estudiosa do assunto ‘gerações’, afirma: “Os baby boomers viveram na época da globalização, da ida do homem à lua, do capitalismo e do consumismo. Cultuaram o Rock and Roll, o movimento Hippie, a contestação política e social e os movimentos pela paz. Viveram também a guerra do Vietnã, a ideologia libertária e o feminismo, entre muitos outros movimentos que mudaram a sociedade”. Geração Y: São os nascidos entre os anos de 1980 e 1990, é a chamada Geração Internet ou Nativos Digitais, por terem se desenvolvido numa era de expansão tecnológica e uma marcante melhoria na economia mundial. Filhos de pais mais atentos e que se preocupavam muito em lhes dar as mais variadas atividades para que ocupassem o tempo. “A Geração Y é definida pelo pessoal do Marketing. E é um sonho para o marketing. Estão sempre ligados, o que quer dizer que estão suscetíveis a serem permanentemente bombardeados por mensagens. Emocionalmente são inseguros, em busca permanente de reconhecimento e fama, emocionalmente numa adolescência perene que um dia lhes há de formar a personalidade (mesmo que seja à base de iPhones). Num terceiro nível, a coisa piora definitivamente para o pessoal do Marketing. A Geração Y tem opinião. Pior que isso, tem muitas opiniões. E muda muito de opiniões. É fiel à opinião dos amigos e pouco fiel às marcas. Hoje é Nike, amanhã é Adidas. As suas tribos estão em constante mutação e interação: Emos, Gamers, Punks, Alternativos, já nem sei quantos são… E ainda por cima… são criativos. Não criativos de uma maneira ordenada e fácil de compreender, mas numa lógica de nonsense sem limites (https://lsoares.blogs.sapo.pt/21537.html).
A Geração Z: São os nascidos nos anos 90. Esses são globalizados desde criancinhas ou desde o ventre. Para eles o mundo não tem fronteiras geográficas e acham impossível um mundo sem internet, celulares, vídeo games e televisores em alta definição. Vivendo em um mundo basicamente tecnológico e virtual, suas relações interpessoais são completamente prejudicadas pela superficialidade. “Adultecentes”Ainda existem os adultecentes: Os nascidos lá na Geração X que, porém, agem como se tivessem nascido na Geração Z. Essa galera não está nem aí para o que os outros pensam. Foram preparados a ingressar rápido no mercado de trabalho para não ficarem para traz profissionalmente. A maioria casou-se cedo e consequentemente logo tiveram filhos o que lhes roubou muito da adolescência. E por esses fatores vivem a adolescência fora de época. Os adultescentes buscam o corpo perfeito, praticam esportes radicais, usam roupas joviais, são frequentadores de clínicas de estéticas e muitos tem estilo de vida alternativo podendo se tornar até mesmo rebeldes. A maioria são graduados ou pós-graduados. E decidiram curtir a vida correndo atrás da felicidade aproveitando ao máximo o tempo que se tem para ser feliz! Os da Geração X hoje se casam mais tarde, são mais seletivos, tem no máximo 2 filhos e quanto mais tarde puderem encarar essa responsabilidade melhor é. Tem mais tempo livre exatamente por ter máquinas que facilitam os trabalhos (Rosangela Ataíde). A fonte dos conflitos de geraçõesFeitas essas definições vamos para a análise da questão. O embate no lar é um fato corriqueiro. Mas por que é tão difícil harmonizar as vontades de pais e filhos? O conflito é sempre no mínimo entre duas pessoas e pode ser considerado um sinal. Pode ser reação comportamental a algum problema familiar crônico formado ao longo do tempo. Pode ser devido a uma fase do desenvolvimento humano e pode ser circunstancial devido a momentos específicos de alguma pessoa, não relacionados à fase. Chamo a sua atenção para o texto de 2 Samuel 15 que fala da relação de conflito entre Absalão e seu pai Davi o rei de Israel Contexto históricoQuando olhamos para a vida do rei Davi vamos perceber rapidamente inúmeras virtudes: homem segundo o coração de Deus, fiel, temente, sensível, sincero, um grande guerreiro, líder excepcional, músico, compositor, um homem rico e bem-sucedido. Enfim, um pai que, nos dias de hoje, todo mundo gostaria de ter. Contudo, se olharmos mais de perto, também vamos perceber seus defeitos: um homem pecador, cruel, cobiçoso, omisso no lar, negligente com a família e passivo nos problemas de casa. Davi conquistou o mundo, mas não se tornou rei do coração de seus filhos. Debaixo da sua liderança como pai, um de seus filhos, Amnom, violentou sexualmente sua meia irmã, por parte de pai, Tamar, e Davi nada fez a respeito. Depois disso, o irmão da moça, Absalão, vingou-a, matando Amnon, seu meio irmão, e foge para a Síria. O rei Davi continuou passivo (2Sm.13).
No final do capítulo 13 de 1 Samuel Davi sente-se consolado pela morte de seu filho Amnom, e sente saudades de seu filho fugitivo Absalão. Em 2 Samuel 14 Davi perdoa seu filho assassino e manda buscá-lo. É neste contexto que estamos em 2 Samuel 15:1-6, o início do conflito entre filho e pai (Absalão e Davi). Absalão desafia a autoridade de seu paiAbsalão deu início a uma vigorosa campanha para ganhar a lealdade das tribos (2Sm.15:1-6.). Seu método era reunir as pessoas junto aos portões, o tribunal da antiga Israel, descobrir de onde vinham, sugerir-lhes seu interesse e disponibilidade, esperando que retornassem ao seu distrito como embaixadores de sua causa. O conflitoConflito é luta por espaço, individualidade, autonomia, liberdade de ser. Conflito pode ser ainda a tentativa fantasiosa de destruir algo ou alguém. Uma pergunta-chave seria: qual aspecto os filhos, fantasiosamente, gostariam de apagar nos pais e estes nos filhos? Absalão quis conquistar a força o lugar de seu pai Davi, ou seja, o trono de Israel. A rebelião de AbsalãoMuitos fatores podem alimentar o conflito, tais como pais inautênticos, incongruentes, violentos, injustos, autoritários, sem habilidade na demonstração afetiva, distantes e que priorizam o trabalho ao invés dos filhos (1Sm.15:7-12). Pais com conflitos parecidos na família de origem, educação sem limites, filhos sem atividade social positiva, filhos longe da realidade de privação financeira, personalidade do filho que não tolera frustração e limitação, ou vê as frustrações como sinal de invasão e de perda de autonomia (Dr. Marcelo Quirino).
Davi foge do próprio filhoDavi foge! A decisão de Davi de abandonar Jerusalém tem sido um constante enigma para os historiadores (2Sm.15:13-15). Alguns supõem que a sua coragem falhou temporariamente; outros, que ele tinha fortes motivos para duvidar da lealdade da população, talvez ainda predominantemente jebusita; outros, que ele queria poupar à cidade os horrores de um sítio; e outros ainda, pensam que ele achava que, se a revolta prosperasse no Norte enquanto Absalão marchava contra ele vindo do sul, seria apanhado em Jerusalém como numa armadilha. O fato dos fiéis seguidores de Davi não discutirem a sua decisão, indica que não se baseou na covardia, mas em frios cálculos de um experimentado especialista militar. Como resultado desse conflito, Absalão conquista Jerusalém (2Sm.16:15-16), comete pecado contra seu próprio pai no palácio real (2Sm.16:15,21-22). Esse foi um conflito de gerações com final trágico – a morte de Absalão em combate contra os soldados de Davi (2.Sm.18:9-14). Davi fica sabendo da morte de seu filho Absalão e lamenta desconsolado a morte do filho quem veio em confronto contra o próprio pai (2Sm.18:32-33). Procurando resolver os conflitos de geraçõesA Parte dos Pais nos é apresentada na arte de educar os filhos, Provérbios 22.6 diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”, uma parte dos conflitos de gerações se explica pela inabilidade dos pais nessa tarefa. A educação precisa ser desde bebês. Pais precisam ter inteligência emocional na educação para não se posicionarem de forma chantagista e injusta evitando o que está em Colossenses 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo”.
Deve se educar para pensar com autonomia, negociar, dialogar, desenvolver a compaixão e as virtudes morais, o exemplo próprio, educar a decidir, educar para a tolerância. Educar é amar, comunicar-se, doar-se, entrar no mundo dos filhos não como um intruso, mas, como um amigo experiente e desejado, sem, contudo, perder o respeito da posição paterna. Educar pelo exemplo é o mais sensato. Aproveitar o tempo. A falta de tempo dos pais para com os filhos. Tal comportamento a longo prazo distancia afetivamente pais e filhos e pode até mesmo estimular o conflito de gerações. Não deixe a falta de tempo estabelecer uma distância afetiva. Pais devem reservar tempo de qualidade para relação familiar, para a oração e estudo da Palavra de Deus, bem como os cultos congregacionais, atividades espirituais e ministeriais na Igreja.
2020, Ano Novo Prepare o Caminho do Senhor2020, Ano Novo Prepare o Caminho do Senhor
FAZER LOGÍSTICA DE APROVAÇÃO
“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Isaías 40:3)
PREPARAI O CAMINHO PARA O NOIVO
Quando nós entramos nesse tema, sabíamos que ele estava relacionado com Jesus e Sua Noiva. E a preparação do Caminho é uma convocação para aqueles que estão preparados e sabem trabalhar esse processo. O Senhor confiou nas mãos da Igreja a tarefa de cuidar das coisas sagradas e solenes, de levar em seriedade o processo do Reino e não deixar o adversário atrapalhar o curso e o avanço da Sua Noiva. Quantos embaraços no meio do caminho e quantas questões de impedimentos na jornada da Igreja, por isso não podemos adormecer e temos que avançar com mais autoridade. A preparação do Caminho não é um pedido humano, é uma ordem divina.
Não temos muita cultura de organizar as coisas, por isso ficamos improvisando os processos de avanço do Reino. É como se uma transferência de responsabilidade estivesse roubando todo nosso tempo e não encontrássemos as saídas para fazermos o melhor para Ele. Mas Ele insiste: “Preparai o Caminho”.
A Noiva está se arrumando. O Noivo está pronto. Mas a distração está roubando o foco dessa linda vocacionada, esposa de Cristo. Quantas coisas estão chamando a atenção e não deixando que ela desfrute do momento de concentração no Tálamo, expecta com o seu Noivo que está na Recâmara, ambos desejosos de se encontrarem no Altar. Então, o que nos resta? Dar voz de alarme para que cesse toda e qualquer distração, e a Noiva se concentre na sua chamada, e saia das seduções que cercam a sua alma.
PREPARE O CAMINHO
O curioso é que há uma ação no mundo espiritual bradando em alto e bom som: “Prepare o Caminho do Senhor”.
O CAMINHO NÃO É COMUM
É um caminho que segue as prerrogativas do exigente, que precisa ter as logísticas de arrumação necessárias, pois um Rei passará por ele, e todo e qualquer desleixo será cobrado daqueles a quem a confiança fora depositada. O caminho é de seriedade, com toda uma estrutura dos adereços espirituais em ordem, onde o Santo dos santos vai cruzar por ele. Então, o caminho é de seriedade porque é o caminho para o Rei.
O CAMINHO NÃO É PARA QUALQUER UM
Por Ele ser ‘O Rei’, Ele mesmo se chama de Caminho. Bem sabe o Senhor que os que ornam e preparam não podem ser leigos, precisam ser homens e mulheres que conheçam o Senhor e Seus Mandamentos, pois Suas instruções não podem ser quebradas nem negligenciadas. Ele é o Único, por isso o caminho tem que ser exclusivo. Não podemos fazer caminhos com tiras facilitadoras, onde o Rei não seja exclusivo nele.
O CAMINHO TEM UM PROPÓSITO
Esse caminho foi feito com o propósito do encontro. O Noivo vindo pronto, ornado, com Seu turbante, buscando Sua Noiva que está preparada adequadamente no Altar. Por isso, está no propósito de santidade, ornado com vestes de verdade e justiça. O propósito é encantar uma Noiva linda, pura, sem marcas, sem defeito e sem rugas.
Quando vejo essa preparação, vejo a Igreja voltando ao propósito, pois esse ano é o ano também da intimidade, quando o coração da Noiva estará mais sedento e apaixonado pelo Noivo, sem negociar suas convicções e sendo mais responsável do que era, para que seus atos sejam de justiça, e suas ações de verdade.
Nessa preparação, o Senhor nos mostra que: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Isaías 40:3). Não é uma convocação na metrópole, é em um deserto, onde poucos estarão a postos para escutarem o toque do shoffar anunciando que a hora mais esperada chegou. E além da preparação que está como responsabilidade nossa, Ele diz: Nesses ermos, lugares desprezíveis, ENDIREITAI, ou seja: Ninguém deverá PREPARAR O CAMINHO DO SENHOR, sem primeiro ENDIREITAR AS ÁREAS TORTUOSAS da sua VIDA.
Esse é o nosso ano! Deus vai nos preparar e nos capacitar para prepararmos o Caminho do Senhor.
Renê Terra Nova
Não celebramos natal, celebramos Tabernáculos! - Parte FinalEstudo para CélulasNão celebramos natal, celebramos Tabernáculos! - Parte Final
Estamos estudando sobre a origem do Natal, sua base pagã, e vendo, à luz da Bíblia, que os símbolos utilizados para comemorar o Natal são também de origem pagã. Nosso objetivo é divulgar o esclarecimento, a luz que recebemos acerca de algumas práticas do meio cristão que estão ainda presas ao paganismo, atitudes que estão inseridas em nossa cultura de tal forma que não questionamos sua origem ou razão de existir, praticando-as sem reflexão alguma. Ao estudar sobre este assunto há dois níveis de reação: RESISTÊNCIA OU QUEBRANTAMENTO. Os dois comportamentos são normais. O importante é você saber que não intencionamos causar celeuma, mas ajudá-lo a entender melhor essa visão que abraçamos e que tem fundamento bíblico e histórico. A ORIGEM E O SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO NATAL - ÁRVORES COMO ALTARES PAGÃOS. A árvore de Natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Talmuz. No ocultismo, ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore. A árvore de Natal é um ponto de contato que os deuses gostam. Os ocultistas creem que as pessoas são energizadas através das árvores. Nenhum crente coloca conscientemente em sua casa um trono a Baal. O diabo trabalha com ocultismo, por isso muitas de suas insinuações são encobertas, ocultas. A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz: “A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino”. A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3,4: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos de um artífice, com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e martelo o fixam para que não oscile.” O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo, porque trouxe para dentro de casa um costume de povo pagão. Mais luz sobre o assunto você encontra em: Dt 12:2,3; I Rs 14:22,23; II Rs 17:9,10; Is 57:4,5; Dt 16:21; Os 4:13. - VELAS. Acender velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo, as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico – Menorah. As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos. Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário, para iluminar ambientes ou como decoração. - GUIRLANDAS. São memoriais de consagração. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Para tudo isso, serviam as guirlandas. Essas coroas verdes colocadas nas portas das casas também significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses; ficam nas portas porque são as boas-vindas, lugar de entrada. São ainda um símbolo relacionado ao deus Apolo, trazem honra a Zeus, homenageiam a Demeter, que em latim é Ceres, ou seja, Semírames, a mãe de Tamuz, esposa de Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode, Semírames e Tamuz. Reproduz ainda a ideia da virgem que dará à luz um filho e essa virgem se apresenta com a guirlanda na cabeça e a espiga de milho na mão, dando sinal de fertilidade. No Egito, aparece como Ísis e Osíris; na Índia, como Isva e Isvra; na Ásia, como Cibele e Dionísio; em Roma, como Fortuna e Júpiter; na Grécia, como Irene e Plutos; na Babilônia, como Semírames e Ninrode. Todos eles exigiam as guirlandas. Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que isso fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da Sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser a de espinhos, um símbolo de escárnio. - PRESÉPIO. O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a Antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade, uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um altar consagrado, é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã. Seja livre!! Fuja da idolatria; assim diz a Palavra (I Coríntios 10:14,15 / Gálatas 5:19-21). Vamos resgatar as nossas origens cristãs! - PAPAI NOEL. Ele não é um santo; é um ídolo. A igreja só tem um Pai, que é Deus. Não podemos receber Noel no lugar de Deus! A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pg. 648-649 diz: “São Nicolau, Bispo Católico do séc. V; Bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em Dezembro... conta-se a lenda segundo a qual presenteava ocultamente três filhas de um homem muito pobre... deu origem ao costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o Natal”. Daí a associação do Natal a São Nicolau. Essa figura foi canonizada para roubar a adoração. Qualquer ídolo está relacionado à vaidade. O objetivo principal das trevas é arrancar a nossa visão de Cristo e trazer figuras de substituição, fazer crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Deus. Há uma mistura do hedonismo com idolatria. O hedonismo é aquilo que está ligado ao glutônico, à sedução ambiental, àquilo que traz prazer pela indumentária. Como alguém pode aceitar uma história que fala sobre um velhinho que sai em uma noite só, por todo o mundo, de casa em casa, entregando presentes? E se você sabe que Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por que faz tudo o que exige o ritual do Natal? Por que ilude seus filhos com essa história? Por que permite que uma mentira se torne realidade na sua casa? “Como o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira.” (Provérbios 26:18,19) CARACTERÍSTICAS DA FESTA DO SOLSTÍCIO E A SEMELHANÇA COM A CELEBRAÇÃO DO NATAL - TROCA DE PRESENTES. O ritual nórdico exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: “Que você jamais esqueça dos deuses sobre nós”. O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’ dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com essa mentira, o Sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele que criou o Sol. - GLUTONARIA. Um grande banquete deveria ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também. - EXALTAÇÃO A DEUSES. Tudo tem um propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. Quem está olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual. - CULTO À SENSUALIDADE. A festa dos solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes, chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós. - CONSAGRAÇÃO DA ORGIA LIBERADA DENTRO DO TEMPLO. O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais. Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. A deusa da fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas. A ideia central do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol que tinha chegado. Tertuliano, o teólogo católico, levantou-se no segundo século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. O Deus dos cristãos criou o sol e a criatura; e a criação não tem poder sobre o Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você também pode protestar contra isso. Augustinho disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios”. Orígenes disse que “Jesus não é Faraó para receber honra natalícia.” Cristo, como deus sol é um absurdo. Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.” (Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o Sol da Justiça, não o deus sol. Vamos continuar bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas, esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos de Deus (Mateus 15:6). Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!
http://www.mir12.com.br/br/2018/estudos/celulas/1095-nao-celebramos-natal-celebramos-tabernaculos-partefinal
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